domingo, 3 de julho de 2011

a vida é feita de perguntas.

Já paras-te para pensar uma vez que seja no quanto importas para mim e no sentimento enorme que já senti por ti ? Alguma vez te apercebeste do poder que a tua voz exerce em mim ? Já tiveste a mínima consciência que do outro lado da linha existe uma pessoa a sofrer por ti e que neste caso fui eu ? Já alguma vez te deitas-te a pensar em mim e nos erros que cometes-te comigo ? Podia estar aqui a noite inteira a mencionar tantas entre muitas perguntas que tenho quanto a ti. Bem, definitivamente a vida é feita de perguntas. E em enumeras vezes, existem aquelas que não obtêm resposta absolutamente nenhuma. Mas tu, tu és uma pessoa bastante confusa. Nunca te cheguei a perceber, é um facto. Mas sempre te tentei compreender, apesar de tudo. Sempre aceitei as diferenças entre nós e cheguei até a comparar-nos. E até a achar-nos bastante parecidos. É engraçado porque passados quatro meses, percebi que ambos não temos comparação possível. Somos bastante diferentes, com objectivos e pensamentos sobre a vida completamente distintos. Mas disto toda a gente sabe, até tu. 
Tenho andado mal,confesso. Bastante deprimida e sem vontade de sorrir. Talvez porque não tenha motivos para tal. Tenho andado sem fome e sem apetite. Não tenho comido nada de jeito.Por vezes encontro-me num canto a chorar, a lamentar-me ou até sentada e quieta a fingir que nada me afecta e que sou de ferro. Essa é a faceta que mais me magoa , que por vezes não a consigo manter porque não encontro forças para tal. Por vezes sinto que preciso de forças para seguir em frente , mas fico sempre sem saber onde é que as hei de procurar. Dentro de mim é que não é de certeza. Essa esgotou, esgotou completamente. E a seguinte pergunta é : Onde é que eu irei arranjar forças ? Não sei, e essa é a questão. Mais uma pergunta sem resposta. 
Apesar de tudo , de todos os teus erros e de todas as tuas atitudes ; eu continuou a gostar imenso de ti. Ainda te amo, pode já não ser tanto como já amei ; mas amo. E isso é algo que eu não consigo esconder , mesmo que tente.E quando tento argumentar-me ,os meus olhos falam por mim ;  dentro deles encontra-se a minha alma e o meu reflexo. Por essa razão é que já não nego. Já não vale a pena negar. Ainda sinto dor, magoa e desilusão. Carrego uma dor no peito que cada vez que inspiro, aumenta. 
Tenho um grande pressentimento que me diz que vais falar comigo em breve. Está perto, bastante perto. Quando sinto isto tenho logo medo do que possa vir dai. Tenho medo que me decepciones , que me magoes , que me dês esperanças , que tentes voltar e que me desiludas.De ti já espero tudo. És uma caixinha de surpresas , por isso nunca sei o que vem dai. 
Existe sempre uma certa pergunta que me persegue constantemente dentro da minha mente. Mas não é só na minha mente , mas também bastante gente me faz a seguinte pergunta : "Daniela , se ele tenta-se voltar o que é que tu fazias ?". Ainda hoje não obtenho resposta. Ainda hoje não sei o que fazer se quiseres voltar repentinamente para mim. Tento desviar o assunto quando me fazem tal pergunta. Mas quando a minha mente vai ao encontro desta tal questão , fico presa no tempo pela incerteza. Não sei o que fazer, por isso o que faço é pensar que nunca tomarás tal atitude. Não dou certezas a ninguém. Para mim não existem certezas na vida pela simples razão que nunca se sabe o dia de amanhã. Mas minha decisão já foi tomada. Não espero por ti, disso te garanto. Já te ando a tentar esquecer à um bom tempo e garanto-te que anda a resultar. Não é em ti que penso quando preciso que me dêem forças para continuar. Não são nas nossas memórias e nas nossas recordações que penso quando preciso de sorrir. Mas o que é certo é que à quatro meses o que fazia era exactamente aquilo. É uma confissão que te faço. 
E agora passados 4 meses sabes o que te digo ? a minha vida é feita de incertezas, por isso te digo : se quiseres voltar eu não sei qual será a minha reacção. Mas se continuares ai , num degrau abaixo a minha reacção vai continuar a ser aquela que sempre foi desde que te afastaste. A indiferença e a ignorância total. Mas isto é aquilo que aparento por fora e aquilo que tu sempre viste. Porque cá dentro é tudo diferente. Sempre foi, acredita. 

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