sexta-feira, 1 de abril de 2011

(...) vou esquecer tudo.

Achava-te completamente perfeito. O meu rapaz perfeito. Desde a primeira vez que te vi. Até poucos dias atrás. Sim, a minha ideia acerca de ti mudou, mudou muito. Aliás, mudou completamente tudo. Percebi que não és aquele que eu idealizava que fosses, que tinhas objectivos completamente diferentes dos meus , que na verdade és um completo falso. Tudo o que disseste nada foi verdadeiro, apenas o disseste para somar mais uma ás tuas conquistas. E posso dizer-te conseguiste parabéns. Conseguiste iludir-me. Só não conseguiste o principal, o teu maior objectivo foi um fracasso. Deixei-me enganar por uma pessoa como tu, mas não fui tão parva ao ponto de fazer aquilo que tu querias. Não me deixei manipular. Apenas fui iludida. Com tanta gente a avisar-me e eu acreditei em ti. Na pessoa que mais me está a a magoar agora. por me ter mentido.
Sinto o maior arrependimento dentro de mim, sinto que fui usada embora não ter caído em tudo o que querias, mas é o que eu sinto. Não te deves importar com o que penso e muito menos com o que sinto. Pelo menos, foi o que hoje tu demonstras-te. Odiei o teu acto, não gostei mesmo nada. Apeteceu-me chorar. Isto num espaço de 45 minutos. Não o podia fazer, estava acompanhada. Mas era aquilo que mais me apetecia fazer. Abraçar-me alguém ou simplesmente estar sozinha e chorar. Mas pelo menos isto deu mesmo para me abrir os olhos para a pessoa que tu realmente és. Deu para ver que contigo, não terei ligação mais nenhuma. Por mais conversa que tenhamos. Por mais reaproximação que poderemos ter. Por mais coisas que me digas eu irei negar-te até ao fim. Se isso alguma vez acontecer irá ser assim a minha reacção. Não quero passar por isto outra vez. Aquilo que mais quero fazer é esquecer-te. Esquecer a tua existência. Esquecer o que me dissestes  e aquilo que estiveste prestes a fazer.Esquecer aquilo que aconteceu entre nós.
Em tempos acreditei em tudo o que dizias. Agora, é diferente. Dizem que só abrimos os olhos quando sentimos na pele a verdadeira dor. E é verdade, só abro os olhos assim. Sou de ideias fixas. Se ia contigo para a frente, ia mesmo. Mas houve uma interrupção. Algo que parou. Uma barreira. E ainda bem que foi feita. Senão ia sofrer muito mais num futuro próximo. Por aquilo que tu não tens são boas intenções.
Vou tentar esquecer a tua imagem, o teu reflexo , a tua forma, a tua voz. Vou esquecer tudo, com o tempo eu irei esquecer(-te).

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