quinta-feira, 7 de abril de 2011

é (só) um desejo.

Olhei para ti e tu para mim. Mandas-te as tuas bocas sem piada. E ai decidis-te dizer para eu ir ter contigo, e eu disse o mesmo. Acabamos por ir os dois. A primeira coisa que me disseste foi 'és mesmo pequena' com um olhar terno e um sorriso. Bati-te no braço, sorriste para mim e olhas-te me nos olhos. Encostei-me a ti e naquele momento o que mais em apetecia fazer era dar-te um abraço. E ouvir da tua boca, uma mensagem já esquecida com certeza por ti. Que dizia 'nunca me deixes, desculpa por tudo'. Uma de muitas outras. Mas a que queria mais ouvir naquele momento era essa. E ai abraçava-te e dizia, sem erro a mesma resposta que te disse naquela altura. 'o que está feito está feito. Amo-te ' e tu completavas com 'amo-te sem fim' , como costumavas dizer. Claro que isto só em sonhos. És muito tímido. E eu não ia dar o primeiro passo, obviamente. Se o dissesses eu dizia-te tudo isto. Mas como isso é um pouco impossível, peço-te por pedires «desculpa» de qualquer maneira. Seja com um olhar, um sorriso ou até um sonho meu. Mas de quais quer das maneiras, quero abraçar-te e para além de dizer aquilo , dizia-te que estava tudo bem , e para não te preocupares mais. Porque o que mais quero fazer quando te vejo é abraçar-te e nunca mais te largar. Um dia irei fazê-lo. Acredita. Espera que eu espero.
 

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